segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Final do projeto Senar Rondon 2011/1





















































Pois bem, amigos. Cá estamos, de volta a BH. Depois de mais de duas semanas exaustivas, vivendo de perto a realidade de alguns assentamentos de terra no interior do Tocantins, penso que várias metas foram alcançadas.











A primeira, que era de trazer um pouco dessa realidade para cá, para o centro urbano, para a academia, está cumprida. Dentro de cada um de nós ficarão imagens e lembranças que, de alguma forma, nos terá transformado em seres mais críticos, mais sensíveis, e tomara, menos alheios a outras realidades dentro do nosso país.











A segunda, de levar um pouco de informação e esperança àquelas pessoas também foi cumprida, apesar de não conseguir mensurar sua intensidade. Avaliando a pouca ou nenhuma articulação política dos assentados; a falta de identidade da maioria deles com a terra e com o espaço em que vivem; e a covardia dos políticos, dos técnicos do incra, da população urbana, de todos nós, que poderíamos, com uma outra postura, com outras ações, através de uma nova consciência política, acelerar o processo de ressocialização daquelas pessoas, e de tantos outros milhões de pessoas que não vivem; mal, mal, sobrevivem, não sei dizer o que, de fato, deixamos lá.











Mas tenho esperança! É preciso que haja mais e mais rondonistas, da Una, de todos os lugares, para que essa nossa consciência se fortaleça. Como a professora Rosângela sempre nos lembrou em Paulo Freire ao longo da viagem, é preciso ter paciência histórica com nosso país.











Finalizo agradecendo imensamente à Una, na figura das professoras Natália e Maria Flávia pela oportunidade de participar dessa edição do Senar Rondon; ao meu amigo Paulo César, pelo apoio e pelas reflexões; à Cecília, pelo suporte em BH; ao professor Cristiano (Serviço Social) e às professoras Rosângela (Pedagogia), Daniela (Direito) e Bárbara (Enfermagem). Com paciência e determinação invejáveis, esse grupo trabalhou duro para que os obstáculos (muitos!) fossem sendo superados dia a dia; e finalmente, a todos os acadêmicos: Rosângela, Gislene, Camila e Vanusa, da Pedagogia; Graziele e Letícia, do Direito; Ana Paula, Paula, Michele, Fernanda, Luana e Adriana, do Serviço Social; e Juliana, Janaína, Nelma, Diego, Cristina, Ingrid, Marlene, Ana Carla e Fábia, da enfermagem. Esse grupo, que se construiu e se consolidou ao longo dessas semanas, aprendeu e ensinou muito, principalmente a este blogueiro, que, a partir de hoje, o devolve às mãos de Maria Flávia, sua legítima redatora, para sua continuação. Mais uma vez, a todos vocês, o meu muito obrigado.











Seguem as fotos finais, para matar e deixar saudades. Até breve!




















Abraços,




















Daniel.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011























































































































































































































































































































































































































































































































































































































































Mais fotos do assentamento Manchete , em Marianópolis, To. Na antiga fazenda de cerca de 3.500 alquires, dos Bloch, ex donos da extinta emissora, se encontram cerca de 300 famílias, distribuídas na vila miserável e nas chácaras, no mais completo abandono de todo e qualquer suporte estatal decente. Amanhã nos despedimos, mais uma vez, tristes com a covarde política que se pratica nesse país. Mas, por outro lado, com o sentimento de que, se alguém se move, alguma coisa pode mudar.






































































Abraços a todos,






































































Daniel.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011











Pessoal, fotos e fotos do Assentamento Manchete, um dos maiores e mais miseráveis assentamentos de terra deste país.

Durante as duas últimas semanas temos nos esforçado para levar alguma informação que produza algum tipo de transformação nessa sociedade tão esquecida.

A justificada soneca no breve intervalo de almoço mostra o quanto estão cansados nossos bravos estudantes. Acho, e torço, para que nã oseja em vão nosso esforço.

Mais desabafos ficarão para depois.

Abraços,

Daniel.